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A vanguarda do impeachment é o povo na rua, não os parlamentares; deputados de oposição criam frente na Câmara

Uma boa fonte me assegura que, hoje, os deputados que aceitariam uma denúncia contra a presidente Dilma por crime de responsabilidade — o que a obrigaria a se afastar — não são menos de 200 e não passam de 250. PSDB, DEM, SD, PPS e PSC advogam explicitamente a tese. Sem defecções, somariam 116 parlamentares. […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 00h32 - Publicado em 9 set 2015, 06h58
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  • Uma boa fonte me assegura que, hoje, os deputados que aceitariam uma denúncia contra a presidente Dilma por crime de responsabilidade — o que a obrigaria a se afastar — não são menos de 200 e não passam de 250.

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    PSDB, DEM, SD, PPS e PSC advogam explicitamente a tese. Sem defecções, somariam 116 parlamentares. Os demais estão espalhados na base aliada ou em partidos com posições ambíguas em relação ao governo, como o PTB e o PSB. Também é certo que há entusiastas do impeachment no PMDB, no PP e no PSD.

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    Fiquemos com o número mais otimista — 250 — para os que querem ver a presidente pelas costas: ainda falta muita gente. São necessários dois terços da Câmara para que se aceite a denúncia: 342 votos. Logo, na melhor das hipóteses para os antidilmistas, ainda faltam 92 votos; na pior, 142. A tarefa não é fácil.

    Por isso, os partidos de oposição decidiram realizar um ato nesta quinta, em Brasília, para marcar a criação da frente pró-impeachment. O principal objetivo, a exemplo do que aconteceu por ocasião do afastamento de Fernando Collor, é atrair ainda mais parlamentares hoje governistas. Estes, por sua vez, se moverão com mais facilidade, avalia-se, se ficar ainda mais evidenciado do que já está por pesquisas e protestos de rua que a maioria dos brasileiros quer Dilma fora da Presidência.

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    Será, assim, criada uma página na Internet para reproduzir as manifestações em favor do impeachment que forem ocorrendo país afora.

    Os parlamentares pretendem intensificar o corpo a corpo com seus colegas da base. “A gente está trabalhando de forma intensa com os partidos numa relação pessoal com os parlamentares, independentemente do partido. Há um eco muito bom e muito favorável. Isso porque é grande a insatisfação com o governo da presidente Dilma e há uma certa percepção de que a ingovernabilidade está estabelecida”, afirmou à VEJA.com o líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE).

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    Aécio Neves (PSDB-MG), presidente do maior partido de oposição, deu sinal verde à estratégia, mas os tucanos pretendem não constituir uma espécie de vanguarda do impeachment, no que fazem muito bem. É o quanto bastaria para que a questão parecesse fruto apenas do protagonismo dos tucanos em favor do afastamento.

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    Não! Os verdadeiros atores da ação em favor do fim do governo Dilma, SEGUNDO OS RIGORES DA LEI, são os brasileiros que estão nas ruas, cobrando decência.

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    O governo se alimenta da fantasia estúpida de que tudo não passa de golpismo de setores da oposição. Errado! Os parlamentares de oposição que estão se movimentando em favor do impeachment apenas expressam a vontade da esmagadora maioria dos brasileiros. E será preciso convencer disso os demais deputados.

     

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