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A conversa mole sobre a investigação da campanha de Dilma em 2010: como enganar trouxas e influenciar pessoas. Por que não se investiga 2014?

As pessoas têm todo o direito de se enganar e de se deixar enganar por espertos, idiotas ou pilantras. É da vida. Venham cá: quem está disposto a apurar irregularidades na campanha eleitoral de Dilma Rousseff manda investigar a atuação de Antonio Palocci em 2010??? Ora… Não que o rapaz não possa ter cometido uma […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 01h56 - Publicado em 8 mar 2015, 09h04
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  • As pessoas têm todo o direito de se enganar e de se deixar enganar por espertos, idiotas ou pilantras. É da vida. Venham cá: quem está disposto a apurar irregularidades na campanha eleitoral de Dilma Rousseff manda investigar a atuação de Antonio Palocci em 2010??? Ora… Não que o rapaz não possa ter cometido uma penca de lambanças. No seu caso, parece haver mais do que um método; parece haver algo parecido com uma compulsão também. Que tudo seja posto em pratos limpos, né? Mas por que não mandar apurar o que se fez em 2014?

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    A petição que diz respeito a Palocci, a 5.263, chega a ser cômica. Tem apenas oito páginas. Duas delas são dedicadas a explicar por que a presidente da República não pode ser investigada, na vigência de seu mandato, por atos estranhos ao exercício do cargo.

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    Assim, se Palocci cometeu alguma irregularidade para eleger Dilma Rousseff, conforme está na petição, ela não pode ser responsabilizada porque, afinal, não era presidente então. Como, agora, ela é, a coisa fica em suspenso até que deixe o cargo. ISSO ESTÁ NA CONSTITUIÇÃO? ESTÁ!!! O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTÁ MENTINDO? RESPOSTA: NÃO!!!

    Mas por que não se investigam, então, as doações de 2014, quando Dilma já era presidente? Parece que o empreiteiro Ricardo Pessoa tem o que dizer a respeito. Até porque, amiguinhos, a menos que se operem alguns milagres na produção de provas, a chance de Palocci escapar com os pés nas costas é enorme. Por que digo isso?

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    Paulo Roberto Costa diz, em um dos depoimentos, que Palocci pediu R$ 2 milhões para a campanha de Dilma em 2010. Leiam:

    Petição Palocci 1

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    Como se nota, o encarregado de liberar a grana, segundo o depoimento, era Alberto Youssef. Só que  o doleiro, que já confessou coisa bem mais cabeluda, nega que isso tenha acontecido, como se verifica abaixo.

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    Petição Palocci 2

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    Palocci não tem por que ficar muito tenso, podem acreditar, mesmo com os autos sendo enviados à 13ª Vara Federal de Curitiba. A menos que tenha assinado algum recibo, o que não costuma acontecer nessa área…

    Pedir a investigação desse caso é só uma forma de simular rigor, dando a entender que tudo está sendo investigado no limite do possível, doa a quem doer — desde, claro!, que não doa na presidente da República. Mas note, leitor: você tem todo o direito de se deixar enganar.

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