O Movimento Avança Brasil encaminhou uma petição ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), cobrando que a Mesa da Casa encaminhe uma representação ao Conselho de Ética contra o deputado Sibá Machado (AC), líder do PT, por quebra de decoro.
Assinam a petição Edson Gomes Barbosa, Cesar Orfali Junior, Frederico Cal, Willian Bull e Nilton Caccáos. Membros do Avança Brasil estão algemados a um dos pilares da Câmara (foto abaixo), cobrando que Cunha defira a denúncia contra a presidente Dilma.
Só parlamentares de partido com representação na Casa ou a própria Mesa podem encaminhar a representação, mas, como informa o próprio site da Câmara, “qualquer cidadão é parte legítima para requerer que a Mesa Diretora represente contra um deputado, especificando os fatos e respectivas provas (art. 55 da Constituição)”.
O texto técnico da Casa informa ainda: “No caso de requerimento de um parlamentar ou de cidadão, a Mesa verifica a existência dos fatos e das provas e encaminha ou não ao Conselho de Ética, cujo presidente instaurará o processo, designando relator. Quando a representação é feita por partido político, não há verificação pela Mesa, que encaminha o pedido diretamente ao Conselho de Ética”.
Bem, a evidência de que Sibá quebrou o decoro é escancarada, como relata o documento enviado a Cunha — que aponta a intolerância do parlamentar e o claro incitamento à violência, evidenciados neste vídeo, em que o petista informa que iria reunir pessoas para atacar os integrantes do Movimento Brasil Livre, acampados nos gramados do Congresso.
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Dois dias depois, atendendo ao chamamento do líder, dois movimentos que atuam como esbirros do PT — o MST e o MTST — enviaram seus fascistas para atacar o acampamento do Movimento Brasil Livre, o que virou tema de debate na Câmara.
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=bGrJIlRWqz0?feature=oembed&w=500&h=375%5D
Faz bem o Avança Brasil, já que nenhum parlamentar teve a clareza de fazer o óbvio. Imaginem o que teria acontecido se, em lugar de Sibá, estivesse um parlamentar considerado de “direita” e se, ato contínuo, esquerdistas apanhassem de conservadores.
O mundo viria abaixo.
Que a Mesa da Câmara tenha a clareza de enviar a questão para o Conselho de Ética. Vamos ver se o incitamento à violência e à guerra campal será admitido como coisa corriqueira.