Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana

Real Estate

Por Renata Firpo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Grandes negócios e tendências do mercado imobiliário. Renata Firpo é publicitária, consultora imobiliária e advogada pós-graduada em Direito imobiliário
Continua após publicidade

A nova regra para o uso do FGTS que vai facilitar a compra de imóveis

Previsão é a de que o Conselho Curador do Fundo vai avaliar e regulamentar a modalidade no próximo mês

Por Renata Firpo
Atualizado em 9 Maio 2024, 10h21 - Publicado em 15 fev 2024, 09h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Dizem que o ano só começa mesmo após o Carnaval — e não é que isso tem um fundo de verdade, pensando-se no mercado imobiliário? A Quarta-Feira de Cinzas começou agitando o setor. A nova modalidade de liberação de uso do FGTS para financiamentos imobiliários, chamada de FGTS Futuro, aprovada ainda no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, vai retornar ao Conselho Curador do Fundo em 19 de março para aprovação e regulamentação. Ou seja, agora vai!

    O FGTS Futuro é uma nova opção de uso para financiamento da casa própria a famílias de baixa renda beneficiárias da faixa 1 do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que inclui famílias com rendimentos mensais até R$ 2.640 mil, equivalente a dois salários mínimos. A ideia é liberar o uso do saldo futuro (daí o nome) do fundo de garantia do trabalhador, permitindo que ele utilize créditos que ainda serão depositados para abater ou amortizar prestações de imóveis financiados pelo programa. O FGTS Futuro se tornaria uma espécie de caução, ajudando a incrementar a renda informada na hora da contratação do financiamento, facilitando a aprovação da linha de crédito e permitindo que a pessoa possa sonhar um pouco mais, com imóveis de valores mais altos no limite que o programa indica.

    O programa habitacional foi substituído durante o governo anterior, passando a se chamar “Casa Verde e Amarela”. No ano passado, o governo Lula anunciou a retomada do MCMV, tendo como meta contratar até 2026 dois milhões de moradias.

    O programa possui normas para definir quem pode ser contemplado, dividindo em três as faixas de renda das famílias. Ele funciona tanto na área urbana quanto na rural. Os contemplados precisam se enquadrar em alguns requisitos sociais e de renda, além de não possuir imóvel em seu nome.

    Entre as regras do MCMV alteradas em 2023 está a atualização do teto dos valores dos imóveis a serem financiados. Para a faixa 1, de famílias de baixa renda, foco da nova modalidade do FGTS Futuro, o valor do imóvel é de até R$ 170mil.

    Continua após a publicidade

    Em termos práticos, o trabalhador poderá optar por um imóvel mais caro, dentro desse limite, pagando uma prestação menor. Quem ganha R$ 2 mil, por exemplo, pode comprometer atualmente 25% da renda mensal e pagar uma prestação de até R$ 500 por mês. Com o FGTS Futuro, poderia assumir uma prestação de R$ 660 e continuaria arcando com os mesmos R$ 500 — a diferença é bancada pelo saldo futuro do fundo de garantia.

    Essa etapa da proposta é um projeto piloto. A intenção do Ministério do Trabalho e Emprego é que, após avaliação e monitoramento dos resultados, o FGTS Futuro seja ampliado para todas as outras faixas do programa, de famílias com renda bruta mensal até R$8mil, ajudando, assim, a trazer novos integrantes para o crédito imobiliário. E, quem sabe, atender a todos que possuem FGTS e queiram utilizar para adquirir sua casa própria.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.