Vestuário tem ano ruim e só perde para indústria automobilística
Os dados referentes a 2015 como um todo ainda não foram compilados. Mas para a indústria de vestuário certamente foi um ano para se esquecer. Números da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostram que, de janeiro a novembro, o faturamento do setor caiu nada menos de 27,2% frente ao mesmo período de 2014 – isso, já desconto […]
Os dados referentes a 2015 como um todo ainda não foram compilados. Mas para a indústria de vestuário certamente foi um ano para se esquecer.
Números da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostram que, de janeiro a novembro, o faturamento do setor caiu nada menos de 27,2% frente ao mesmo período de 2014 – isso, já desconto a inflação de dois dígitos no período.
O desempenho só não foi pior que o da indústria automobilística e de “produtos diversos”, cujas receitas minguaram 29% no intervalo.
Diante do cenário, os fabricantes de roupas estão entre os que mais demitiram. O indicador de emprego no segmento caiu 10,6%, contra recuo de 11,7% em veículos e empatando com produtos diversos, que inclui indústrias de brinquedos, instrumentos musicais, joias e bijuterias, entre outros.
(Atualizada às 15h, para corrigir a informação: os dados referem-se apenas à indústria do vestuário, que fabrica as roupas, e não englobam a têxtil, que envolve a produção dos tecidos).