Vacina chinesa do Butantan vai ser guardada por batalhão de choque da PM
A vacina é desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com a instituição paulista
O governo de São Paulo empregou uma tropa especializada da Polícia Militar, o 2º Batalhão de Choque, para fazer a segurança da vacina CoronaVac, cujas primeiras 120.000 doses chegaram nesta quinta, 19, da China.
Alvo de críticas do presidente Jair Bolsonaro e de grupos radicais de direita, a vacina contra a Covid-19 será colocada sob um rigoroso esquema de segurança. Há o temor de eventuais ações de quadrilhas como as que roubaram materiais hospitalares no primeiro semestre. A CoronaVac precisa ficar dentro de refrigeradores comuns, diferentemente de outras vacina que estão em desenvolvimento.
A vacina é desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, que firmou contrato para transferência de tecnologia e também deve produzir milhões de doses por aqui.
O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, prevê que até maio 100 milhões de doses estejam prontas para aplicação nos brasileiros. A vacina, no entanto, ainda precisa ter a eficácia comprovada e ser regularizada pela Anvisa.