Marcela Mattos, repórter de Veja
Há pouco, na Comissão de Relações Exteriores do Senado, o agora consultor Romero Jucá foi até o Senado para acompanhar a sabatina do indicado para a embaixada do Brasil na Bósnia.
Como de costume, sentou à frente da tribuna, no lugar dos senadores. Telmário Mota, inimigo figadal do ex-senador, não perdoou.
“Tira esse vagabundo daqui. Ladrão! Ladrão do Brasil e de Roraima”, disparou Telmário.
Jucá devolveu os ataques acusando Telmário de bater em mulher e de também ter “pecados”. “Sua mulher foi presa. Você é que é ladrão”, disse.
Telmário rebateu: “Nela, não. Nela, eu não bato. Mas em cabra eu bato”.
Diante do barraco deliberado, a segurança do Senado foi acionada.
Jucá, no entanto, ficou onde estava.
Telmário é que saiu: “Lamento que aqui na vaga de um senador esteja um lobista, um ex-senador, um cara envolvido em corrupção. Desse jeito é impossível ficar aqui”.