O TCU investiga conflito de interesses envolvendo a Caixa Seguridade durante a gestão de Pedro Guimarães, no governo de Jair Bolsonaro.
O caso tem relação com a gestão de Marco Antônio da Silva Barros no comando do Conselho de Administração da Caixa Seguridade.
O tribunal deu 15 dias para que o órgão apresente explicações sobre “a situação jurídica de Marco Antônio da Silva Barros e de todos os membros do Conselho de Administração apontados como em situação de não conformidade estatutária” na investigação.
A Caixa Seguridade também deve se pronunciar sobre “a regularidade dos atos de gestão de Marco Antônio da Silva Barros em sede do Conselho de Administração” e sobre “as possíveis irregularidades em torno da relação comercial entre a Caixa
Seguridade Participações com a sociedade empresária Latin America RE Administração e Corretagem de Resseguros”.
O TCU ainda cobra explicações sobre a obrigatoriedade de utilização de procedimento licitatório para os contratos de resseguro da instituição e “a legalidade da prorrogação, sem licitação, do contrato de parceria na seguradora TYO e da concomitância da Tokio Marine Seguradora na oferta casada aos mutuários com a Caixa Seguridade”.
O tribunal ainda solicitou documentos e fará uma diligência no órgão.