A Corte Especial do STJ determinou, nesta quarta, a manutenção do bloqueio de 277 milhões de reais em bens ligados ao governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), a familiares e a uma empresa a ele vinculada.
A decisão atende a pedido do Ministério Público Federal em denúncia apresentada em outubro de 2020.
Segundo a acusação, o tucano e outros envolvidos teriam recebido 67 milhões de reais em propina, entre 2014 e 2016, dos empresários Joesley e Wesley Batista, da JBS. Em contrapartida, diz a Procuradoria, o grupo teria recebido 209 milhões de reais em benefícios e isenções fiscais.
Além de Azambuja e dos irmãos Batista, o ex-secretário de Fazenda e atual conselheiro do Tribunal de Contas do estado, Márcio Campos Monteiro, e outras 20 pessoas também respondem pelos crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.