O presidente Jair Bolsonaro não consegue esconder sua obsessão pela reeleição.
Logo no começo da sua interação com fãs no “cercadinho” do Palácio da Alvorada, na manhã desta terça-feira, ele foi questionado por uma apoiadora por que, como chefe da Nação e das Forças Armadas, deixa o povo sofrer na mão daqueles “demônios”.
Visivelmente irritado com a cobrança, ele devolveu a pergunta e indagou em quem ela votou nos últimos 30 anos, acrescentando que “ditadura não é comigo”.
Pouco depois, questionou à claque se havia algum posicionamento contra ou a favor do 31 de março de 1964 — data do golpe militar — e comentou que “vieram tudo pra cima da gente naquela época”. E acrescentou que não iria discutir esse assunto naquele momento.
Para encerrar seu posicionamento, ele evocou o provável adversário nas eleições do ano que vem, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva:
“Olha, quem não tá contente comigo, tem Lula em 22 aí”.