Randolfe Rodrigues procurou Roberto Gurgel na quarta-feira passada: em mãos, documentos do suposto mensalinho do Amapá, resultado de uma denúncia de que Randolfe, quando era deputado estadual, receberia propina em troca de apoio ao governo do estado.
Randolfe, claro, sustenta que todos os documentos foram falsificados e que jamais recebeu sequer um afago para votar com o governo na Assembleia Legislativa.
Pois bem, assim que sentou-se com Gurgel e apresentou os documentos (supostos comprovantes de recebimento da propina), Randolfe perguntou se a denúncia já havia chegado à Procuradoria-geral da República.
Gurgel, segundo Randolfe, afirmou não ter conhecimento do suposto mensalinho e, ao analisar superficialmente a papelada, emendou:
– Quem dera se nas provas do mensalão constassem comprovantes de pagamento.