O esquema de corrupção na Saúde revelado pelo Ministério Público Federal nesta terça (11) aponta que a quadrilha de Sérgio Cabral recebia uma mesada de 450.000 reais.
O dinheiro era desviado na compra de materiais médicos, totalizando 16 milhões de reais em propinas.
De acordo com o MPF, o ex-governador recebia 5% do que era desviado na compra de próteses e equipamentos médicos. Também eram peças-chave do esquema os empresários Miguel Iskin e Gustavo Estellita, assim como o ex-secretário de Saúde Sérgio Côrtes.
Ainda segundo a investigação, Côrtes recebia 2% do valor dos contratos fechados entre a Secretaria de Saúde e o empresário Oscar Iskin.
Os dois também mantinham um esquema de divisão de 40% do valor arrecadado com estes contratos. O montante, de acordo com o MPF, era depositado numa conta do Bank of America, nos Estados Unidos.
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