PSOL questiona no MP contrato sem licitação com em...

Transporte aquático na Represa Billings deve ser operado por companhia cujo dono foi preso na Operação Fim de Linha

Por Ramiro Brites SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 12h29 - Publicado em 10 abr 2024, 16h30

O psolista Toninho Vespoli, vereador de São Paulo, acionou o Ministério Público para esclarecer a contratação da empresa Transwolff, alvo da Operação Fim de Linha, deflagrada na terça-feira, 9, para o transporte de passageiros na Represa Billings.

O acordo com a prefeitura paulistana prevê a compra de três embarcações para a empresa operar no modal aquático. O serviço foi oficializado por meio de aditivo ao contrato de transporte de passageiros de ônibus. Para o vereador, o modelo extrapola o objeto da contratação da Transwolff.

“Qual seria o motivo de não levar ao certame concessório um projeto de importância tão elevada como o Projeto Aquático?”, questionou Vespoli em ofício enviado à Promotoria de Justiça.

A TW, como é conhecida a empresa que opera os ônibus da Zona Sul da capital, é acusada de ter ligações com o PCC. O dirigente da companhia foi preso e o prefeito Ricardo Nunes nomeou um interventor da SPTrans para assumi-la.

ATUALIZAÇÃO — 19H01 de 11/04/2024: Em nota, a prefeitura afirmou que o contrato não depende de uma nova licitação pois a empresa tem permissão para transportar passageiros na região.