A Comissão de Assuntos Sociais do Senado pretende votar nesta quarta (11) o projeto de lei que cria o Estatuto da Segurança Privada.
Pelo texto aprovado pela Câmara no ano passado, estariam vetadas de atuar no ramo as empresas com capital estrangeiro ou de instituições financeiras, como bancos e corretoras.
Esse veto derruba a participação de grandes empresas, como a TBForte.
O relator do projeto na CAS, senador Vicentinho Alves (PR-TO), suprimiu a proibição para as estrangeiras, mas a manteve para os bancos.
Com isso, abre-se caminho para as empresas Confederal e a Corpvs, da família do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), cresçam sem concorrência.
(Atualização: Eunício entrou em contato para afirmar que é contra restrições à livre concorrência e que defende a participação de empresas estrangeiras no setor de segurança e transporte de valores).