O primeiro pranto de Geddel: ele ainda era um anão
Choro copioso aos pés do líder de seu partido, em 1993
Geddel Vieira Lima entrou para a história como o dono dos 51 milhões de reais mal guardados e do choro copioso em frente ao juiz durante uma audiência.
A instabilidade emocional do ex-ministro é conhecidíssima há décadas, assim como as práticas que renderem-lhe a fortuna.
Geddel brilhou no escândalo dos Anões do Orçamento, em 1993. Ele estava entre os suspeitos de usar emendas para beneficiar empreiteiras amigas.
Naquela ocasião, no centro das denúncias, o então deputado federal entrou numa sala reservada da liderança do PMDB da Câmara, ajoelhou-se aos pés do líder do partido à época, Tarsício Delgado, chorou copiosamente e pediu perdão.
Geddel suplicava por respaldo da bancada a ele. Conseguiu, e acabou inocentado na CPI formada para investigar o caso.
Hoje, sabe-se que o episódio não serviu de lição, mas, talvez, tenha sido o ponto de partida da carreira de um homem de negócios emotivo e muito ambicioso.