O STF investiu mais de 8 milhões de reais num sistema de segurança para criar uma espécie de escudo com câmeras de monitoramento e impedir a ação de malucos contra a Corte.
Na quarta, no entanto, Francisco Wanderley Luiz caminhou livremente até a frente do tribunal, onde disparou explosivos e tirou a própria vida, após ser abordado por um segurança da Corte.
O sistema, no caso do homem-bomba, não funcionou porque Luiz não estava na base de alvos monitorados por ameaças ao Supremo. Ele conseguiu organizar todo o plano contra os ministros do tribunal sem chamar a atenção dos investigadores.
Agora, as explosões na frente do STF devem mudar a rotina dos ministros na Corte, que irão discutir o assunto nos próximos dias.
“Não temos mais como seguir assim”, diz o decano Gilmar Mendes.