Para manter Lula preso, o Patriota, partido que foi o autor da ADC (Ação Direta de Constitucionalidade) contra a prisão após segunda instância, em 2016, mudou de opinião.
A legenda defenderá nesta quinta na tribuna no STF ser favorável a prisão imediatamente após a condenação em segunda instância.
Desde que o petista foi condenado, o Patriota adotou esse posicionamento. Quando ajuizou a ação, a legenda era batizada de Partido Ecológico Nacional (PEN).
O presidente do Patriota, Adilson Barroso, desconversou hoje e disse que o PEN “sempre” foi a favor a prisão em segunda instância.
“Sempre defendemos isso. E não sabíamos de Lula nem dos outros tantos que foram condenados. Não tínhamos bola de adivinha” – disse Barroso.
O PEN entrou com a ação três anos atrás a pedido do bispo Manoel Ferreira, uma das principais lideranças evangélicos. Ferreira convivia com uma questão familiar e tinha interesse pessoal na questão.
O deputado Pastor Eurico (Patriota-PE) está comandando esse processo no STF. O advogado que fará a sustentação é ligado ao parlamentar.