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Ponte para pedidos ao Planalto, Alcolumbre reclamou de articulação a Lula

Líder informal do governo, amapaense leva informações a ministros e cobra mais prestígio a partidos de centro, donos de grandes bancadas no Congresso

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 Maio 2024, 12h33 - Publicado em 30 Maio 2024, 14h01

Hoje uma das principais pontes entre o Congresso e o Palácio do Planalto, o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) já reclamou diretamente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre os problemas de articulação política do governo no Legislativo.

No início de março, quando Lula recebeu Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e líderes aliados para um happy hour no Palácio do Alvorada, Alcolumbre afirmou ao petista que era preciso melhorar o diálogo com a base do governo e receber deputados e senadores em seu gabinete.

“Não pode deixar esperando horas na antessala para falar com o senhor ou com os ministros”, disse a Lula o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e pré-candidato a presidente da Casa na eleição em fevereiro de 2025.

A aliados com quem tem conversado sobre as lacunas de articulação política do governo, Alcolumbre avalia que Lula perde uma oportunidade de aumentar a base ao não buscar, por exemplo, uma maior aproximação com a bancada do PSD, a maior do Senado, com 15 integrantes – entre eles Pacheco, o atual chefe da Casa.

Como mostrou o Radar, desde o happy hour no Alvorada em março, só Gleisi Hoffmann e Rogério Carvalho, ambos petistas, conseguiram audiências individuais na agenda oficial do presidente da República.

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Não por acaso, Alcolumbre virou presença certa em reuniões do líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), com bancadas. Tem até a prerrogativa de negociar acordos, sempre em sintonia com o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), para convencer parlamentares em votações de interesse do Planalto.

Interlocutor assíduo na Esplanada, o amapaense leva informações sobre o clima no Legislativo a ministros como Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional). Também transmite pedidos de senadores e cobra mais prestígio a parlamentares que se queixam de não conseguir ser atendidos, seja em Brasília ou nos seus estados.

Na quarta-feira, do plenário da Câmara, Alcolumbre tranquilizou alguns ministros ao telefone, garantindo que o Congresso aprovaria — como aprovou — a abertura de 4,8 bilhões de reais em créditos suplementares a ministérios como Saúde, Integração e Desenvolvimento Regional, Agricultura, Defesa e Educação.

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