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PF faz buscas no Senado e no apartamento funcional de Serra em Brasília

Ação do braço eleitoral da Lava-Jato mira caixa dois na campanha do tucano a senador em 2014

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 jul 2020, 09h16 - Publicado em 21 jul 2020, 07h45
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  • As buscas da Operação Lava-Jato nesta terça contra José Serra também ocorrem no apartamento funcional do tucano em Brasília e no gabinete dele no Senado. Os endereços do senador em São Paulo também foram alvos dos agentes da Polícia Federal.

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    A Operação Paralelo 23, terceira fase do braço eleitoral da Lava-Jato em São Paulo. São cumpridos quatro mandados de prisão temporária e 15 de busca e apreensão em São Paulo e Distrito Federal.

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    Um dos alvos de mandado de prisão é o empresário José Seripieri Filho, o Júnior, fundador e ex-presidente da Qualicorp.

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    Há ainda ordens de bloqueio judicial de contas bancárias dos investigados, determinados pela 1ª Zona Eleitoral de São Paulo de São Paulo.

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    O caso foi remetido à primeira instância da Justiça Eleitoral paulista ainda em meados de 2019, com a colaboração espontânea de agentes que teriam sido contratados para estruturar e operacionalizar os pagamentos de doações eleitorais não contabilizadas, efetuados supostamente a mando de Júnior para a campanha de Serra.

    As investigações constataram a existência, segundo a Lava-Jato, de “fundados indícios do recebimento por parlamentar federal de doações eleitorais não contabilizadas, repassadas por meio de operações financeiras e societárias simuladas, visando assim ocultar a origem ilícita dos valores recebidos, cujo montante correspondeu à quantia de 5 milhões de reais”.

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    Com o decorrer das investigações, segundo a Lava-Jato, “apurou-se ainda a existência de outros pagamentos, em quantias também elevadas e efetuados por grandes empresas, uma delas do setor de nutrição e outra do ramo da construção civil, todos destinados a uma das empresas supostamente utilizadas pelo então candidato para a ocultação do recebimento das doações”.

    Os investigados responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro, com penas de 3 a 10 anos de prisão, sem prejuízo de responderem por outros crimes que possam ser descobertos ao longo da investigação.

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    Por se tratar de parlamentar no exercício do mandato de Senador Federal, as investigações em primeira instância se restringem, em relação a ele, aos fatos apurados no ano de 2014. Em relação aos demais investigados, a ação policial também busca provas da atualidade da prática de crimes conexos.

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