PF e MP prendem suspeito de participação na morte de Marielle
Operação cumpriu um mandado de prisão preventiva e sete de busca e apreensão, no Rio e na região metropolitana
A Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro cumpriram na manhã desta segunda-feira um mandado de prisão preventiva e sete de busca e apreensão na primeira fase da investigação que apura os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves.
De acordo com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, que concederá entrevista coletiva às 9h sobre a ação ao lado do diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, houve um avanço na investigação. Os nomes dos alvos ainda não foram divulgados.
Hoje a Polícia Federal e o Ministério Público avançaram na investigação que apura os homicídios da Vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves.Foram cumpridos um mandado de prisão preventiva e sete mandados…
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) July 24, 2023
A Superintendência da Polícia Federal do Rio informou que a operação foi batizada de Élpis e que os mandados foram cumpridos na cidade do Rio e na região metropolitana. Mais informações serão prestadas em entrevista coletiva às 11h.
Élpis, na mitologia grega, é a deusa da esperança.
Quase cinco anos após os assassinatos, o ministro Flávio Dino determinou em fevereiro deste ano a abertura de um inquérito da PF com o objetivo apurar “todas as circunstâncias que envolveram a prática do crime”.
Até o momento, apenas o policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-policial militar Élcio Queiroz estavam presos, preventivamente, acusados e denunciados pela execução dos homicídios.
“O inquérito da Polícia Federal é um processo administrativo interno e não há prazo para ser concluído. Por ser uma investigação sigilosa, o MJSP não dará detalhes até a conclusão”, informou o ministério na ocasião.