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PF deflagra ação contra exploração sexual em garimpos na Terra Yanomami

As investigações começaram após o resgate de uma adolescente de 15 anos na última terça-feira

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 mar 2023, 09h19
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    Garimpo identificado na Terra Indígena Yanomami (Leo Otero/Ministério dos Povos Indígenas/Instagram)

    A Polícia Federal deflagrou na manhã deste sábado uma operação para investigar e prender suspeitos de envolvimento com uma organização criminosa que promoveu exploração sexual de mulheres e adolescentes para em garimpos ilegais na Terra Indígena Yanomami. Os agentes cumprem quatro mandados de busca e apreensão e quatro de prisão temporária em Boa Vista, capital de Roraima, que foram expedidos pela Vara de Crimes contra Vulneráveis da Justiça do Estado.

    As investigações começaram após o resgate de uma adolescente de 15 anos na última terça-feira, que foi cooptada pelos criminosos como cozinheira, mas forçada a se prostituir. A PF identificou pessoas que estariam envolvidas na logística e na operacionalização do esquema.

    “Por meio de perfis falsos em redes sociais, os aliciadores fariam o contato com mulheres e adolescentes, ofertando a possibilidade de trabalharem no garimpo nas mais variadas áreas (inclusive na prostituição) com promessa de ganhos irreais. Após serem convencidas, um motorista à serviço do grupo criminoso buscaria as vítimas aliciadas, levando-as até uma pista clandestina, onde eram transportadas por avião até a área do garimpo. Lá chegando, em condições de extrema precariedade, as vítimas eram informadas e cobradas pelos custos do transporte, que custaria até 10 mil reais, gerando, a partir daí, uma dívida inicial com os gerentes do grupo criminoso”, informou a corporação neste sábado.

    O sustento das vítimas, desde a alimentação até a moradia, seria então cobrado pelos aliciadores, para impedi-las de saírem do local enquanto não quitassem as dívidas cada vez maiores. As mulheres e jovens chegavam a realizar até 15 programas por noite, além de sofrerem ameaças caso não quisessem se prostituir.

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    Segundo a PF, os principais suspeitos de envolvimento direto com a ação são duas irmãs e o marido de uma delas.

    Vítimas e pessoas que saibam de situações semelhantes podem denunciar anonimamente à PF em Roraima por meio do telefone (95) 3621-1500 ou na Superintendência da corporação no Estado.

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