No relatório em que justifica ao STF a necessidade de buscas contra Ricardo Salles e demais servidores do Meio Ambiente, por envolvimento num esquema internacional de contrabando de madeira, a Polícia Federal cita movimentações financeiras de servidores e do próprio Salles como evidências suspeitas na mira da investigação.
“A autoridade policial também destacou que parte das empresas envolvidas e pelo menos dois dos agentes públicos investigados tiveram, nos últimos anos, inúmeras comunicações ao COAF por operações suspeitas. A esse respeito, a representação ainda aponta a possível existência de indícios de participação do Ministro do Meio Ambiente, Ricardo de Aquino Salles, em razão de comunicações ao COAF por operações suspeitas realizadas, também nos últimos anos, por intermédio do escritório de advocacia do qual o referido Ministro de Estado é sócio (RIF n. 60322.2.2536.4046 – Anexo VIII)”, registra a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que autorizou as buscas.
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