O ponto central do divórcio é a parcela de 90 milhões de dólares (mais de 450 milhões de reais) que a Globo deveria pagar à entidade nesta terça no acerto para manter os direitos de transmissão de competições como a Copa de 2022 no Catar.
ASSINE VEJA
Clique e AssineA emissora, com argumentos legítimos para pleitear a rediscussão dos papeis, conseguiu uma liminar do Tribunal de Justiça do Rio para não pagar a prestação até que os seus pleitos sejam julgados em ação de arbitragem a ser conduzida na Suíça.
Juristas ouvidos pelo Radar dizem que a Fifa pode ter evitado recorrer no tribunal brasileiro por receio de sofrer numa derrota, “o que pode repercutir a nível mundial”, diz Leonardo Antonelli.
A partir do momento em que a Globo acionar a arbitragem na Suíça, a competência para discussão do tema será deslocada aos tribunais do país europeu. E aí será dada a largada para uma longa partida.