Os crimes que a Abin paralela bolsonarista cometeu, segundo a PF
Corrupção, lavagem de dinheiro, invasão de dispositivo informático e interceptação com objetivo não autorizado em lei estão entre delitos investigados
A PF elencou uma série de possíveis crimes que podem ter sido cometidos por integrantes da Abin “paralela” durante o governo Jair Bolsonaro.
A lista consta na representação citada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, em manifestação enviada ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, que autorizou a operação deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira.
Segundo o relatório, “as condutas investigadas podem caracterizar delitos diversos”, como:
- Constituição ou pertencimento a organização criminosa ou associação criminosa;
- Interceptação com objetivos não autorizados em lei;
- Invasão de dispositivo informático;
- Inserção de dados falsos em sistema de informações;
- Corrupção ativa;
- Corrupção passiva;
- Concussão;
- Licitatórios;
- Lavagem de capitais
Os investigadores assinalaram ainda que outros delitos ainda podem vir as ser desvelados.