‘Ódio político precisa ser contido’, diz Ciro sobre assassinato de petista
Apoiador de Jair Bolsonaro invadiu festa de aniversário de dirigente do PT em Foz do Iguaçu, no Paraná; os dois trocaram tiros e morreram
Ciro Gomes (PDT) reagiu neste domingo ao assassinato de um tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, no Paraná, morto quando comemorava seu aniversário de 50 anos.
O guarda municipal Marcelo Arruda era dirigente do diretório petista na cidade e celebrava com uma festa com decoração temática do PT e da campanha de Lula à Presidência. Apoiador de Jair Bolsonaro, o agente penal federal Jorge José da Rocha invadiu o local, hostilizou os presentes e disparou contra Arruda, que revidou. O aniversariante foi morto. Inicialmente, a Polícia Civil havia informado que o bolsonarista também tinha morrido, mas depois retificou a informação. Ele está internado em um hospital sob custódia da polícia.
Ciro Gomes disse que o episódio foi motivado pelo “ódio político” que “precisa ser contido para evitar que tenhamos uma tragédia de proporções gigantescas” durante as eleições. “Que Deus, na sua misericórdia, interceda em favor de nós brasileiros, pacificando nossas almas, e traga conforto às duas famílias destruídas nesta guerra absurda, sem sentido e sem propósito”, disse.