Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

Radar

Por Gustavo Maia (interino) Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Bolsonaro evita agendas públicas por medo de protestos

Ala militar do Planalto tenta convencer o presidente a visitar hospitais no centro da pandemia, mas ele teme a reação popular

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 Maio 2020, 18h17 - Publicado em 18 Maio 2020, 07h15

Em determinado momento do seu governo, Michel Temer parou de frequentar eventos públicos diante da certeza de que seria alvo de protestos e passaria por constrangimentos por causa da enorme impopularidade na época. Completando 500 dias de governo, Jair Bolsonaro vive o mesmo drama de Temer. Eleito com 57 milhões de votos, passa os dias de governo simulando agendas públicas previamente calculadas com público minguado e majoritariamente bolsonarista.

Desde que a pandemia se agravou, os militares do Planalto, que ainda pensam no governo, tentam convencer Bolsonaro a deixar a bolha do palácio para ver como é a vida real, dos brasileiros reais, dos profissionais de saúde reais, em hospitais reais que caem aos pedaços e estão abarrotados de pacientes morrendo na pandemia.

Bolsonaro evita a agenda pelo mesmo receio que fazia com que Temer ficasse trancado no universo de palácios de Brasília. Com mais de 16.000 mortos pelo coronavírus, o presidente tem apenas uma certeza. Depois de tanto boicotar o trabalho do Ministério da Saúde e dos governadores e de se ausentar completamente do papel de líder do país na pandemia, ele não será recebido nos hospitais país afora com gritos de “mito”.

É para não ouvir o que não quer que o presidente segue o roteiro de trabalho vida mansa. Por volta de 8h, desce na portaria do Palácio da Alvorada para ouvir bajuladores e reclamar da imprensa. Depois, vai para o Planalto lutar pela sobrevivência política, negociando cargos no toma lá dá cá do centrão. Por volta de 17h, como ninguém é de ferro, já está arrumando as coisas para fechar o expediente – isso, claro, se não tiver nenhuma festinha ou coquetel de militares, o tipo de agenda que ele não perde.

Continua após a publicidade

No fim de semana, claro, ele tem agenda marcada com os aloprados que vão ao Planalto pedir golpe militar e atacar as instituições.

ATUALIZAÇÃO, 18h10: O ex-presidente Michel Temer entrou em contato com o Radar há pouco para registrar que enquanto esteve no Planalto cumpriu todas as agendas públicas do governo, mesmo enfrentando protestos de opositores durante os eventos oficiais.

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.