Substituto de Ernesto Araújo no comando do Itamaraty, o embaixador Carlos França não deve fazer grandes movimentações de pessoal — pelo menos não imediatamente.
Interlocutores da diplomacia ouvidos pelo Radar apostam que a cúpula do Ministério das Relações Exteriores deve sofrer apenas alterações pontuais.
Já no gabinete do ministro, como é praxe, o que se espera é que haja uma dança das cadeiras maior, mas nada ainda foi definido. O silêncio, aliás, gera grandes expectativas.
Ainda não há definição também sobre o destino de Ernesto Araújo, que deixa o posto de chanceler após grande pressão do Congresso e do Centrão.
Fala-se em colocá-lo em um consulado importante, como o de Washington, ou em algum organismo internacional de peso, como a FAO, sediada em Roma. Um belíssimo prêmio de consolação, que não precisa do aval do Senado.