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‘Nenhum fazendeiro tem direito de invadir terra indígena’, diz Lula

Em discurso no Acampamento Terra Livre, ex-presidente defendeu demarcação dos territórios de povos originários

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 abr 2022, 16h41 - Publicado em 12 abr 2022, 14h56

Em visita ao Acampamento Terra Livre nesta terça, em Brasília, o ex-presidente Lula (PT) defendeu a demarcação de terras indígenas e discursou contra o marco temporal e a ocupação irregular dos territórios dos povos originários.

Lula prometeu, ainda, criar um “revogaço” de decretos assinados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) na área ambiental e que “criem empecilhos” à luta indígena.

“Nenhum fazendeiro tem o direito de invadir o espaço indígena nesse país. Nenhum brasileiro tem o direito de plantar soja de forma ilegal, de fazer queimada para criar gado (…) Tem muita terra sem que seja necessário ofender as nossas reservas florestais, [sem ofender] o espaço aonde mora os povos indígenas para plantar soja, criar gado, e muito menos para garimpar”, disse o ex-presidente.

Pelo critério do marco temporal, que está sendo julgado pelo STF, os povos originários apenas podem reivindicar terras que já eram ocupadas por eles antes de 1988, quando da promulgação da Constituição. Para defensores da causa indígena, há o receio de que demarcações feitas após a data sejam revogadas caso o Supremo valide a tese do marco.

Por outro lado, ruralistas defendem que haverá o risco de desapropriações de terra caso o marco temporal não seja aprovado, e argumentam que é preciso “segurança jurídica”.

O acampamento Terra Livre é considerada a maior mobilização indígena já feita no país — cerca de 8.000 pessoas estão reunidas em Brasília entre os dias 4 e 14 de abril. A campanha deste ano é ‘Retomando o Brasil: Demarcar Territórios e Aldear a Política’, e busca aumentar a representatividade indígena nos espaços de poder.
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