‘Não se confunde manifestação com golpe’, diz Cappelli sobre plano do 8/1
Ministro da Justiça em exercício diz que não há ‘hipótese’ de se repetirem, este ano, os ataques aos Três Poderes vistos em 2023
O ministro da Justiça e Segurança Pública em exercício, Ricardo Cappelli, disse nesta quinta-feira que “não se confunde manifestação democrática com tentativa de golpe de Estado”, ao comentar a possibilidade de atos em apoio ou celebração aos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023.
Em cerimônia no Palácio do Buriti, Cappelli e a governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, assinaram o plano de segurança pública para a próxima segunda-feira, quando se completa um ano da invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília.
“Até o momento não há nenhuma informação que gere um alerta ou uma preocupação maior. Claro que isso é monitorado dia a dia e todas as providências estão sendo tomadas para que nós tenhamos um dia 8 de celebração democrática histórica no Brasil”, afirmou Cappelli a jornalistas.
Questionado se a Esplanada dos Ministérios vai estar aberta na próxima segunda-feira, Cappelli disse que isso pode mudar a cada dia, mas que, hoje, o plano é ter “um fechamento de segurança maior” a partir da Avenida José Sarney. Segundo o ministro interino, o efetivo policial para a data também depende das informações colhidas até lá.
A segurança ostensiva na Esplanada dos Ministérios e na Praça dos Três Poderes caberá à PM do Distrito Federal, sob comando da Secretaria de Segurança Pública. Celina Leão afirmou estimar o efetivo empregado na próxima segunda-feira em cerca de 2.000 policiais.
Do governo federal, haverá 250 homens da Força Nacional no Ministério da Justiça e Segurança Pública para proteger o palácio, mas também de prontidão para uma eventual necessidade.