A novela da indicação do “terrivelmente evangélico” André Mendonça para o STF completa três meses nesta quarta-feira, mas segue sem data prevista para chegar ao último capítulo.
Na semana passada, Davi Alcolumbre telefonou a alguns senadores, entre eles o líder do governo Fernando Bezerra Coelho e Renan Calheiros, para avisar que está decidido a não pautar a sabatina do escolhido de Bolsonaro na CCJ do Senado até o ano que vem, pelo menos.
Após o recado, Bolsonaro aumentou o tom contra o ex-presidente do Senado, no domingo. “Três meses lá no forno o nome do André Mendonça. Quem não está permitindo é o Alcolumbre, uma pessoa que eu ajudei na eleição dele. Depois pediu apoio para eleger o Pacheco, e eu ajudei. Teve tudo que foi possível durante dois anos comigo. De repente ele não quer o André Mendonça”, comentou o presidente.
Nesta segunda-feira, Alcolumbre comissão recebeu um alento do Supremo, por conta da decisão do ministro Ricardo Lewandowski de rejeitar um pedido de dois senadores para que a sabatina fosse marcada. O ministro alegou que essa é uma questão interna do Senado.