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Ministro do GSI pede demissão e Lula aceita

O general Marco Edson Gonçalves Dias é o primeiro ministro a deixar o governo

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 abr 2023, 19h15 - Publicado em 19 abr 2023, 17h21
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  • O general Marco Edson Gonçalves Dias acaba de pedir demissão e não é mais chefe do Gabinete de Segurança Institucional. O pedido foi aceito pelo presidente LulaEle é o primeiro ministro a deixar o governo.

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    A decisão foi tomada após uma reunião convocada por Lula com o chefe do GSI e outros ministros para tratar das imagens divulgadas na manhã desta quarta pela CNN Brasil em que Gonçalves Dias aparece no interior do Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro ao lado de invasores.

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    O general Marco Edson Gonçalves Dias, então ministro do Gabinete de Segurança Institucional, caminha pelo Palácio do Planalto às 16h29 do dia 1º de janeiro de 2023
    O general Marco Edson Gonçalves Dias, então ministro do Gabinete de Segurança Institucional, caminha pelo Palácio do Planalto às 16h29 do dia 1º de janeiro de 2023 (CNN Brasil/Reprodução)

    Há pouco, a Secom divulgou uma nota afirmando que “a violência terrorista que se instalou no dia 8 de janeiro contra os Três Poderes da República alcançou um governo recém-empossado, portanto, com muitas equipes ainda remanescentes da gestão anterior, inclusive no Gabinete de Segurança Institucional, que foram afastados nos dias subsequentes ao episódio”.

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    “As imagens do dia 8 de janeiro estão em poder da Polícia Federal, que tem desde então investigado e realizado prisões de acordo com ordens judiciais. No dia 17 de fevereiro, a Polícia Federal pediu autorização para investigar militares e, a partir do dia 27 de fevereiro, com autorização do Supremo Tribunal Federal, tem realizado tais investigações, inclusive com a realização de prisões”, afirmou a Secretaria de Comunicação Social.

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    O texto acrescenta que todos os militares envolvidos no dia 8 de janeiro já estão sendo identificados e investigados no âmbito do inquérito, e que 81 militares já foram ouvidos, inclusive do GSI.

    “O governo tem tomado todas as medidas que lhe cabem na investigação do episódio. E reafirma que todos os envolvidos em atos criminosos no dia 8 de janeiro, civis ou militares, estão sendo identificados pela Polícia Federal e apresentados ao Ministério Público e ao Poder Judiciário. A orientação do governo permanece a mesma: não haverá impunidade para os envolvidos nos atos criminosos de 8 de janeiro”, concluiu a Secom.

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    No início da tarde, Gonçalves Dias apresentou um atestado médico para justificar por que não pôde comparecer à audiência pública para a qual foi convidado há três semanas pela Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, para prestar esclarecimentos justamente sobre os ataques de 8 de janeiro. Segundo sua assessoria, ele teve uma crise de hipertensão. Na sequência, deputados do colegiado aprovaram uma convocação do então ministro, o que obrigaria sua presença, para o próximo dia 26.

    Mais cedo, o GSI divulgou uma nota sobre a reportagem da CNN e afirmou que “as imagens mostram a atuação dos agentes de segurança que foi, em um primeiro momento, no sentido de evacuar o quarto e terceiro pisos do Palácio do Planalto, concentrando os manifestantes no segundo andar, onde, após aguardar o reforço do pelotão de choque da PM/DF, foi possível realizar a prisão dos mesmos”.

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    “Quanto às afirmações de que agentes do GSI teriam colaborado com os invasores do Palácio do Planalto, informa-se que as condutas de agentes públicos do GSI envolvidos estão sendo apuradas em sede de sindicância investigativa instaurada no âmbito deste Ministério e se condutas irregulares forem comprovadas, os respectivos autores serão responsabilizados”, acrescenta o texto.

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    Sobre as imagens de câmeras de segurança do Planalto, a pasta informou que elas fazem parte de inquérito instaurado no STF e que o GSI “não autorizou ou liberou qualquer imagem que não fosse destinada aos órgãos investigativos responsáveis, tendo em vista a proteção do sigilo do inquérito”.

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