Ministério da Mulher nega anistia a entidade que deu origem ao PSTU
Convergência Socialista foi uma associação trotskista que funcionou de 1978 a 1994 no Brasil
A ministra substituta da Mulher, Família e Direitos Humanos, Tatiana Alvarenga, formalizou nesta quinta-feira a negativa para um pedido de anistia feito pela Convergência Socialista, organização política de esquerda criada nos final dos anos 1970 no Brasil, durante a ditadura militar (1964-1985).
A entidade de ideologia trotskista nasceu em 1978 em São Paulo e nos anos 1980 se tornou uma das correntes atuantes dentro do PT. Em 1990, seus integrantes foram expulsos do partido e em 1994 a organização foi extinta. Naquele mesmo ano, seus membros fundaram o PSTU.
A negativa do pedido de anistia teve como base um parecer aprovado em 25 maio pelo Conselho da Comissão da Anistia. Desde que Jair Bolsonaro assumiu e que Damares Alves passou a comandar a pasta dos Direitos Humanos que o país passou a negar uma série de pedidos de anistia e reparações referentes ao período da ditadura.
Apesar de Damares ter deixado o governo em abril para disputar as próximas eleições, a política que a ex-ministra implantou segue em curso na Pasta.