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Lula diz que votaria em Biden e comemora eleições no Reino Unido e França

"Se eu fosse eleitor americano, eu votaria no Biden, mas eu não sou, sou brasileiro, ainda vou continuar votando em mim", afirmou o presidente

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 8 jul 2024, 19h51
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  • O presidente Lula (esq.) e o presidente dos EUA, Joe Biden, fazem reunião bilateral às margens da Assembleia Geral da ONU, em Nova York. 20/09/2023 -
    O presidente Lula (esq.) e o presidente dos EUA, Joe Biden, fazem reunião bilateral às margens da Assembleia Geral da ONU, em Nova York, em setembro do ano passado (Ricardo Stuckert/PR/Reprodução)

    Depois de participar da Cúpula do Mercosul em Assunção, no Paraguai, o presidente Lula concedeu uma entrevista coletiva na qual falou sobre diversos assuntos, entre eles a ausência de Javier Milei na reunião do bloco econômico e a participação do argentino em um evento de “extrema direita” com Jair Bolsonaro.

    Ao ser questionado sobre as expectativas em relação às eleições dos Estados Unidos e se Joe Biden deveria retirar a candidatura, o petista respondeu que, se fosse americano, votaria no democrata. Mas que, como é brasileiro, continuará votando em si mesmo — indicando que pretende se candidatar à reeleição quando tiver 81 anos, a mesma idade de Biden hoje.

    “É muito difícil um cidadão de outro país dar palpite sobre a candidatura de um outro presidente de um outro país. Veja, somente o Biden tem o direito de tomar posição sobre ele. Somente o Biden se conhece perfeitamente bem. Somente ele sabe o que ele tem e o que ele não tem, se ele pode ou não pode. Portanto, ele é que vai tomar a decisão”, declarou Lula.

    “Eu digo, se eu fosse eleitor americano, eu votaria no Biden, mas eu não sou, sou brasileiro, ainda vou continuar votando em mim”, complementou o presidente.

    Eleições no Reino Unido e na França

    Depois de responder a questões sobre Milei, com quem tem trocado críticas nas últimas semanas, ele também foi indagado sobre as recentes eleições no Reino Unido e na França, e comentou que essa, sim, era uma “pergunta inteligente”.

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    “Primeiro estou muito feliz com a vitória do Labour Party [Partido Trabalhista] na Inglaterra. É uma coisa muito interessante, há 14 anos que eles estavam afastados do governo e eles agora voltaram ao governo e voltaram com uma maioria avassaladora. Eu acho que nem eles mesmo esperavam tanta força no processo eleitoral. É um avanço importante”, declarou, sem mencionar nominalmente o novo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer.

    “E, depois, o que aconteceu na França é aquela coisa maravilhosa do que representa a democracia. Quando parecia que tudo estava confuso, quando parecia que tudo estava dando errado, eis que o povo se manifesta e o povo vem para a rua e diz: nós queremos que os setores democráticos continuem governando a França, a gente não quer extrema direita, a gente não quer fascista, a gente não quer nazista, a gente quer democracia. Foi isso que aconteceu na França, então eu estou muito feliz”, acrescentou.

    Para finalizar, Lula disse esperar que seus amigos Emmanuel Macron, atual presidente da França, Jean-Luc Mélenchon, líder da esquerda no país, e François Hollande, ex-presidente da República, e “tantos outros companheiros da França se coloquem de acordo para montar um governo que possa atender aos interesses do povo francês”.

    “É isso que eu espero, eu acho que foi uma coisa muito importante nesse final de semana que aconteceu no mundo. E tudo que acontece na França é sempre muito importante, porque todos nós somos um pouco o filho da revolução francesa”, concluiu.

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