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Por Robson Bonin
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Lula deve decidir futuro do ministro das Comunicações nesta segunda

Juscelino Filho vai se reunir pela primeira vez com presidente e terá que provar sua inocência

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 mar 2023, 14h34 - Publicado em 6 mar 2023, 06h01

Já se passaram 64 dias desde a posse de Lula e o presidente ainda não teve uma reunião com o ministro das Comunicações, Juscelino Filho. O primeiro encontro deve ocorrer nesta segunda e será um “vai ou racha” para o ministro, que acumula denúncias de imoralidades em pouco mais de dois meses de governo. 

“Eu tentei essa semana conversar com o Juscelino, o ministro Juscelino está viajando, está no exterior a serviço do Ministério, discutindo num encontro de telecomunicações. Eu já pedi para o ministro Rui Costa para convocar ele para segunda-feira para a gente ter uma conversa porque ele tem direito de provar sua inocência. Mas se ele não conseguir provar sua inocência, ele não pode ficar no governo. Eu garanto a todo mundo a presunção de inocência”, disse Lula em entrevista à Rádio BandNews FM na quinta passada. 

As denúncias contra Juscelino começaram a ser publicadas na imprensa ainda no primeiro mês de governo. Uma série de reportagens do Estadão mostrou que os arredores de uma fazenda do ministro foram beneficiados pelo asfaltamento financiado em boa parte por emendas do Orçamento Secreto. A obra foi feita pela empreiteira de um amigo de infância do ministro em Vitorino Freire, cidade maranhense cuja prefeita Luanna Bringel é irmã de Juscelino.

O Estadão também revelou o uso de diárias e avião da FAB para o ministro participar de poucas horas de reuniões e se dedicar a um leilão de cavalos de raça. Outra denúncia, veiculada no Metrópoles, diz que Juscelino foi pessoalmente à Superintendência da Codevasf — órgão responsável pela oportuna obra aos arredores da propriedade do ministro no Maranhão — para garantir a escolha da construtora de Eduardo José Barros Costa, o “Eduardo Imperador”, dono da empreiteira Engefort, a mesma que asfaltou o caminho à fazenda de Juscelino Filho. A CGU investiga o caso. 

As denúncias que envolvem o ministro e o amigo empreiteiro foram compiladas pelo deputado Ubiratan Sanderson (PL-RS) e enviadas ao Procurador-Geral da República, Augusto Aras. Antes que as denúncias avancem, o ministro das Comunicações vai ter de se explicar a Lula, que rifou a nomeação de Juscelino de olho nos votos dos 59 deputados e nove senadores do União Brasil.

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