Durante a cerimônia de posse de Aloizio Mercadante no comando do BNDES, o presidente Lula rebateu críticas de Jair Bolsonaro e seus apoiadores sobre uma suposta “caixa preta” no banco e também sobre empréstimos para obras em países do exterior.
Segundo Lula, o país viveu nos últimos quatro anos um “processo de mentiras transloucadas” a respeito do banco, que obteve lucros de operações de crédito a países vizinhos. Ele disse que calotes de Venezuela e Cuba ocorreram no governo passado em razão do rompimento das relações da gestão de Bolsonaro com esses países.
“O BNDES foi vítima de difamação muito grave nas últimas eleições. Contaram que o BNDES nunca foi caixa preta. E o banco teve que gastar R$ 48 milhões em uma auditoria internacional, e nada de irregular foi encontrado. Vocês sabem o quanto essas mentiras custam”, disse.
Lula reforçou o argumento de que os empréstimos ao exterior não foram feitos diretamente a governos estrangeiros, mas a construtoras brasileiras que prestam serviços nesses países.
“Vamos ser francos, os países que não pagaram, seja Cuba ou Venezuela, é porque o presidente cortou relação com esses países. Eu tenho certeza que nos nossos governos esses países vão pagar”, disse.