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Por Robson Bonin
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Lula apoia denúncia da África do Sul contra “genocídio” de Israel em Gaza

Ação foi apresentada na Corte Internacional de Justiça da ONU, em Haia (Holanda), no final de dezembro

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 jan 2024, 07h40 - Publicado em 10 jan 2024, 18h52

O Itamaraty divulgou há pouco uma nota sobre o encontro do presidente Lula com o embaixador da Palestina em Brasília, Ibrahim Alzeben, na manhã desta quarta-feira, e informou que ele manifestou apoio à denúncia apresentada no fim de dezembro pela África do Sul contra Israel na Corte Internacional de Justiça da ONU, em Haia (Holanda), pelo suposto crime de genocídio na Faixa de Gaza, na retaliação aos atos terroristas praticados pelo Hamas contra o país.

“À luz das flagrantes violações ao direito internacional humanitário, o presidente manifestou seu apoio à iniciativa da África do Sul de acionar a Corte Internacional de Justiça para que determine que Israel cesse imediatamente todos os atos e medidas que possam constituir genocídio ou crimes relacionados nos termos da Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio”, diz o comunicado do Ministério das Relações Exteriores.

Com foco na ONU desde o início do conflito para cessar as hostilidades na região, o Brasil não conseguiu aprovar sua resolução no Conselho de Segurança e agora vai apostar no órgão em Haia. Em março de 2022, o tribunal decidiu que a Rússia deveria suspender imediatamente todas as operações militares na Ucrânia, iniciadas no mês anterior, mas foi ignorado por Vladimir Putin.

Segundo a pasta, Lula e Ibrahim Alzeben se reuniram para “discutir a situação dos palestinos na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, depois de decorridos mais de três meses da presente crise”.

De acordo com o relato, o presidente recordou a condenação imediata pelo Brasil dos ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro de 2023, mas reiterou que tais atos “não justificam o uso indiscriminado, recorrente e desproporcional de força por Israel contra civis”.

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“Já são mais de 23 mil mortos, dos quais 70% são mulheres e crianças, e há 7 mil pessoas desaparecidas. Mais de 80% da população foi objeto de transferência forçada e os sistemas de saúde, de fornecimento de água, energia e alimentos estão colapsados, o que caracteriza punição coletiva”, afirmou o Itamaraty.

“O presidente ressaltou os esforços que fez pessoalmente junto a vários chefes de Estado e de Governo em prol do cessar fogo, da libertação dos reféns em poder do Hamas e da criação de corredores humanitários para a proteção dos civis. Destacou, ainda, a atuação incansável do Brasil no exercício da presidência do Conselho de Segurança em prol de saída diplomática para o conflito”, complementou.

Para concluir, a nota diz que o governo brasileiro “reitera a defesa da solução de dois Estados, com um Estado Palestino economicamente viável convivendo lado a lado com Israel, em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas, que incluem a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, tendo Jerusalém Oriental como sua capital”.

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