Juiz da Custo Brasil nega que prisões sejam forma de forçar delação
O juiz federal da 6ª Vara Criminal de São Paulo, Paulo Bueno de Azevedo, responsável pela Operação Custo Brasil, que prendeu o ex-ministro Paulo Bernardo, negou que as prisões expedidas nesta quinta-feira sejam um meio de forçar delações premiadas. Segundo ele, “alguns setores doutrinários, até de respeitadas universidades, têm criticado as prisões” de outras fases […]
O juiz federal da 6ª Vara Criminal de São Paulo, Paulo Bueno de Azevedo, responsável pela Operação Custo Brasil, que prendeu o ex-ministro Paulo Bernardo, negou que as prisões expedidas nesta quinta-feira sejam um meio de forçar delações premiadas.
Segundo ele, “alguns setores doutrinários, até de respeitadas universidades, têm criticado as prisões” de outras fases da Lava-Jato. O magistrado assumiu que a motivação de algumas prisões pode ser criticada e algumas “poderão ser revistas”, mas que não se pretende a forçar qualquer tipo de colaboração.
Azevedo fez questão de ressaltar, “até para evitar a disseminação de opiniões errôneas”, que o juiz “não participa de negociações entre as partes para um eventual acordo de colaboração”.