Os motoristas de algumas autoridades do Rio ganham recentemente tarefas adicionais ao manejo do volante. A cúpula do governo e deputados da Assembleia Legislativa adotaram uma tática para fugir das investigações contra corrupção.
Desde a Operação Tris in Idem, que determinou o afastamento de Wilson Witzel, a turma tem usado dois aparelhos de celular.
Um deles é restrito, utilizado apenas para conversar com a família e pessoas da confiança, com pouca ou quase nenhuma informação comprometedora.
O outro é usado no dia-a-dia, que pode comprometer. Este fica com os motoristas e são levados por eles para suas casas.
Ou seja: se alguém é alvo de operação, o celular funcional estará bem longe das mãos da polícia e do Ministério Público.