Com atritos na aliança eleitoral em estados importantes para Lula, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e o cacique do PSB, Carlos Siqueira, vão ter nesta quinta mais uma conversa para tentar acomodar os interesses eleitorais das duas siglas.
Em São Paulo, Márcio França deve mesmo abrir caminho a Fernando Haddad, mas o PSB pretende vender caro essa desistência.
No Rio, os socialistas sabem que o petismo tem tratado Alessandro Molon como inimigo para tentar derrubar sua candidatura ao Senado.
No Rio Grande do Sul, é Beto Albuquerque que enfrenta o velho hegemonismo petista, que não aceita apoiar aliados que sempre caminharam com o petismo.
No Espírito Santo, o PT também segue com candidato ao governo do estado, mesmo tendo o PSB o governador Renato Casagrande.
No Rio Grande do Norte, o petismo aceita se aliar até ao PDT de Ciro Gomes, mas não topa seguir a campanha com o candidato do PSB.
São muitos os exemplos de como o casamento entre Lula e Geraldo Alckmin está longe de consolidar os palanques estaduais. A reunião desta quinta deve servir para que Siqueira e Gleisi atualizem o quadro.