A Fundação Renova, criada pela Samarco (joint venture da Vale e da australiana BHP Billiton) para executar as ações de reparação socioeconômica e ambiental pelo rompimento da barragem do Fundão, em Mariana, afirma ter concluído projetos que viabilizaram o tratamento de 23 milhões de litros de esgoto por dia na bacia do rio Doce, que passa por Minas Gerais e pelo Espírito Santo.
O investimento nas estações de tratamento somou 27,1 milhões de reais e, segundo a fundação, contemplam mais de 150.000 pessoas. A Renova informa, ainda, ter uma verba de 742 milhões de reais disponível para ações de saneamento em municípios mineiros e capixabas.
O repasse do dinheiro para o poder público fica sob responsabilidade do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e do Banco de Desenvolvimento do Estado do Espírito Santo (Bandes).
A Samarco, a Vale e a BHP Billiton negociam atualmente uma revisão do acordo de reparação com a União, os dois estados e o MPF, com intermediação do Conselho Nacional de Justiça.