O deputado federal Eduardo Bolsonaro declarou há pouco, durante reunião da comissão do voto impresso na Câmara na tarde desta segunda-feira, que não há como comprovar que houve fraude nas urnas, que segundo ele não são auditáveis.
A fala do filho de Jair Bolsonaro contraria o que disse seu pai, em março do ano passado, quando o presidente afirmou ter provas que mostraria “brevemente” de foi que foi eleito em 1º turno em 2018. “No meu entender, houve fraude”, ressaltou Bolsonaro durante uma entrevista em Miami. Até hoje, no entanto, as tais “provas” nunca foram apresentadas.
“O que a gente fica infeliz, insatisfeito, é porque que… como que até hoje a gente não tem uma maneira de auditar as nossas urnas? Porque da mesma maneira que nós não temos como comprovar que houve fraude, o outro lado também não tem como comprovar que não houve fraude. E é isso que a gente quer colocar um ponto final aqui”, declarou o deputado, que ainda citou a adoção do voto impresso pelo Paraguai como um exemplo para o Brasil.
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Em tempo: o TSE atesta que os equipamentos possuem diversos recursos que possibilitam a auditagem, como o registro digital do voto, log da urna, auditorias pré e pós-eleição, auditoria dos códigos-fonte, lacração dos sistemas, tabela de correspondência, lacre físico das urnas, e identificação biométrica do eleitor, entre outros.
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