No entrevero que movimentou o PSDB antes do Carnaval, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso acabou atuando como uma espécie de mediador no conflito entre João Doria e Aécio Neves.
Do apartamento dele em São Paulo, FH pegou o telefone e ligou para figuras importantes dos dois lados — incluindo Doria e Aécio, claro — pedindo que os ataques parassem. Respeitado no partido, FH foi prontamente atendido.
Para a turma de Aécio, restou a satisfação de ter evitado o movimento de Doria, que garantiria a candidatura em 2022. Já para a turma do governador de São Paulo, o movimento serviu para revelar traidores no ninho, gente com quem Doria não poderá contar no seu projeto presidencial.