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EXCLUSIVO: Lava-Jato monitorou ilegalmente presos em Curitiba

Depoimento confirma escuta clandestina em cela da Lava-Jato; doleiro foi monitorado durante 15 dias na carceragem

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 jul 2019, 18h51 - Publicado em 11 jul 2019, 17h42
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  • Depoimento de 20 páginas prestado pelo doleiro Alberto Youssef na Superintendência da Polícia Federal em São Paulo revela que o agente Dalmey Werlang teria assumido a autoria da instalação do grampo clandestino na cela do doleiro — revelado por VEJA em 2014. As revelações estão registradas nas perguntas formuladas pela corregedoria da PF a Youssef.

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    O agente, segundo as perguntas da PF a Youssef, apontou os delegados Igor Romário, Márcio Anselmo e Rosalvo Franco, que atuavam na Lava-Jato naquele período, como os mandantes da ação clandestina.

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    A PF também revela nas perguntas que a primeira sindicância realizada para investigar a colocação do grampo na cela do doleiro foi forjada para não apontar que a escuta estava ativa e preservar os mandantes da ação.

    “O depoente sabe que essa nova sindicância apurou que a primeira sindicância sobre escuta foi falsa, pois o aparelho não foi colocado para ouvir Fernandinho Beira-Mar (versão oficial propagada pela Lava-Jato na ocasião), não estava desativado quando o depoente o encontrou e captou mais de 15 dias ininterruptos de conversa do depoente e de seus companheiros na cela?”, questionou a PF a Youssef.

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    “Tinha certeza que a escuta foi colocada lá e que estava ativa, mas não teve acesso a gravações nem conhecimento do resultado da sindicância. Tinha certeza que a primeira sindicância foi feita ‘para inglês ver’”, diz Youssef.

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    O doleiro foi questionado se tinha conhecimento de que a escuta instalada na cela era clandestina. Youssef diz que um de seus advogados foi até o então juiz Sergio Moro para confirmar se o aparelho havia sido instalado com autorização judicial e que Moro negou a ordem.

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    Atualmente, o delegado Igor Romário é diretor de combate ao crime organizado da PF. Rosalvo, que era o superintendente da PF em Curitiba na ocasião, é hoje o chefe da Secretaria de Operações Policiais Integrada do Ministério da Justiça.

    (Divulgação/Divulgação)
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