Ex-ministros de Bolsonaro podem voltar ao governo; oposição critica
A possível dança de cadeiras é confirmada por fontes diretas da campanha do presidente
![APOIO - Rogério Marinho: braço direito de Bolsonaro,](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/08/ROGERIO-MARINHO-PIRANHAS-ALAGOAS-2020-1-25.jpg.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
Três ex-ministros de Jair Bolsonaro que foram candidatos e se elegeram nas urnas no domingo passado — Damares Alves, Rogério Marinho e Tereza Cristina — se movimentam para voltar ao governo antes do fim do ano.
A possível dança de cadeiras é confirmada por fontes diretas da campanha de Bolsonaro. Na oposição, a informação já chegou e virou motivo de críticas.
“Isso é um absurdo! Temos um candidato que se elegeu graças ao orçamento secreto e que agora se acha protegido pela expectativa de imunidade parlamentar para executar as ordens do chefe. A volta de Rogério Marinho ao governo é uma cusparada na cara do STF que ainda não se pronunciou sobre a legalidade do orçamento secreto. Precisamos redobrar a vigilância. Certamente essa manobra em pleno período eleitoral não é uma mera homagem a essas pessoas. Ela tem alguma razão”, diz o senador Jean Paul Prates, líder da minoria.