Oito dias depois do primeiro pedido, a defesa de Tercio Arnaud Tomaz voltou a solicitar ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, que a Polícia Federal devolva um notebook e um tablet apreendidos em um endereço em Angra dos Reis (RJ), durante operação contra o vereador do Rio Carlos Bolsonaro.
A defesa de Tomaz diz que os bens foram “indevidamente recolhidos pelos agentes federais” e que o ex-assessor não tem “qualquer relação com os fatos apurados”. Os advogados reafirmam que os equipamentos “em nada contribuirão para as investigações” e que Tercio depende das máquinas para trabalhar.
O ex-assessor do governo Bolsonaro foi apontado em investigações anteriores como um dos integrantes do chamado “gabinete do ódio”, uma espécie de comunicação paralela organizada por Carlos para agir nas redes sociais.