Ensaio de pedalada
Por causa de uma dívida de 4 bilhões de reais, três meses atrás, a BR Distribuidora decidiu só vender à vista combustível às estatais do setor elétrico. Nada de parcelar, porque neste caso o calote era certo. Beleza. E o que três subsidiárias da Eletrobras (EletroAcre, Boa Vista Energia e Amazonia Energia) fizeram? Entraram na […]
Por causa de uma dívida de 4 bilhões de reais, três meses atrás, a BR Distribuidora decidiu só vender à vista combustível às estatais do setor elétrico. Nada de parcelar, porque neste caso o calote era certo. Beleza.
E o que três subsidiárias da Eletrobras (EletroAcre, Boa Vista Energia e Amazonia Energia) fizeram? Entraram na Justiça pedindo para pagar à BR a prazo.
Em resumo, é o governo tentando pedalar contra o governo.
A articulação para sangrar a BR com mais calotes não se restringe a medidas judiciais. Inclui também ações diretas.
Na quarta-feira passada, Marco Antonio Almeida, secretário de Petróleo e Gás do Ministério das Minas e Energia, ligou para a BR mandando que a estatal vendesse combustível a prazo para uma usina térmica da Eletronorte.
O conselho de administração da BR, no entanto, bateu o pé e não permitiu a operação.