Empresas aderem a programa do CNJ por inclusão de negros na magistratura
Sistema de bolsas organizado por Luís Roberto Barroso arrecadou, em poucos dias, 3 milhões de reais dos 15 milhões de reais necessários
![Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ)](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/06/50437753622_bc55fa9a9b_b.jpg?quality=90&strip=info&w=1024&h=683&crop=1)
O Conselho Nacional de Justiça busca empresas dispostas a financiar pessoas negras classificadas no Exame Nacional da Magistratura para que se dediquem aos estudos e consigam passar nas fases seguintes realizadas pelos tribunais.
O presidente do conselho, ministro Luís Roberto Barroso, quer que 100 classificados recebam bolsas de 3.000 reais por mês, por até dois anos.
Para isso, o programa precisa de cerca de 15 milhões de reais. A gestão dos recursos é feita pela Fundação Getúlio Vargas.
Em poucos dias de lançamento da campanha, 3 milhões de reais já foram arrecadados a partir de doações de empresas ou entidades como Febraban, Cosan, Abrainc, ABBC, Multiplan e iFood.