Chamou a atenção da Justiça os valores movimentados pela Americas Trading Group (ATG) entre outubro de 2010 e abril de 2016. Neste período, 2,5 bilhões de reais passaram, de alguma forma, pela empresa de Arthur Machado, apontada pelo MPF como cabeça do esquema de corrupção em fundos de pensão.
Um relatório do Ministério da Fazenda apontou, além dos altos valores, o grande volume de transações entre empresas do mesmo grupo econômico, as ordens de câmbio enviadas para localidade considerada paraíso fiscal, ordens de aquisição de mercadorias no exterior e serviços técnicos e administrativos.
Antes da Operação Rizoma, deflagrada na semana passada, a ATG chegou a ser apontada como a “nova bolsa de valores brasileira”.