Depois de magoada manifestação do ministro da Defesa, na última sexta-feira, o presidente do TSE Edson Fachin decidiu amenizar a situação em resposta enviada neste início de semana.
Na ocasião, o general Paulo Sérgio Nogueira afirmou que as Forças Armadas não se sentiam devidamente “prestigiadas” no decorrer dos preparativos para as eleições deste ano.
Os militares foram convidados para integrar a comissão de transparência da Corte eleitoral e apresentaram questionamentos para o ‘aprimoramento’ do processo eleitoral. O TSE, no entanto, recusou os pontos levantados, respondendo que as propostas eram ou redundantes (em relação ao que já existe) ou inviáveis.
No documento endereçado ao Ministério da Defesa, Fachin reforçou o “necessário diálogo interinstitucional em prol do fortalecimento da democracia brasileira” e acrescentou informações sobre os processos de fiscalização e auditoria do sistema eletrônico de votação — alvos de críticas ferozes e não comprovadas por parte da pasta.
“Renovo os nossos respeitosos cumprimentos a Vossa Excelência, igualmente expressando nossa elevada consideração às Forças Armadas e a todas as instituições do Estado democrático de Direito no Brasil”, afirmou Fachin.