A CPI da Pandemia marcou para a próxima sexta-feira, 9, o depoimento sob sigilo do ex-governador do Rio, Wilson Witzel (PSC).
Ainda não está claro como será a diligência, se Witzel irá até o Senado ou se a CPI mandará emissários para ouví-lo na capital fluminense, onde ele reside.
Em 16 junho, em seu primeiro depoimento na CPI, Witzel disse que teria “uma bomba” para jogar no colo do governo de Jair Bolsonaro e também da família presidencial, principalmente no do senador Flávio Bolsonaro, seu antigo aliado e com quem hoje é rompido.
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Witzel levantou suspeitas, ainda que sem apresentar provas do que diz, de que grupos milicianos poderiam estar por trás da gestão na saúde do Rio. Alegando correr risco de vida e prometendo revelar a versão completa da história, o ex-juiz federal pediu para falar em uma sessão fechada da CPI e sob proteção policial.
No seu primeiro depoimento, o ex-governador disse que o “fato gravíssimo” a ser revelado “envolve intervenção do governo federal em meu governo”. Assim que o político fez a declaração ao vivo, ele passou a ser imediatamente fustigado nas redes pela prole presidencial e sua máquina virtual.